sábado, 27 de novembro de 2010

Recordações...

Viver fixado no passado e no futuro, sabemos que não é saudável. O ideal é viver o presente com atitudes dígnas, coerentes e de acordo com a nossa consciência.
Por sermos seres dotados de memória, por vezes nos pegamos a lembrar de algo  do passado...quando porém, este nos trás boas recordações, saudades, penso que valha a pena lembrar.
Volto no tempo e, me vejo aos sete anos de idade , morando numa pequenina cdade, interior do Sul da Bahia; Gandu, onde nasci e vivi os primeiros anos da minha vida.
Morávamos numa casa ampla, arejada, com um quintal grande e bastante arborizado...ali era o nosso mundo ( irmãs, primos , amiguinhos e eu) .. Brincávamos durante o dia e imaginação não  nos faltava...com bonecas simples e outros brinquedos improvisados, nos contentávamos com o que estivesse ao nosso alcance.As cadeirinhas por exemplo, eram feitas de caixinhas de fósferos vazia, um telefone que era feito com duas latinhas ligadas a um longo pedaço de barbante...até "achávamos" que conseguíamos nos "comunicar". Balanços de cordas grosseiras amarradas à árvore ou sob o piso dos fundos da casa que era de assoalho, onde também nos abrigávamos da chuva e sem interromper as brincadeiras.
Todos conhecíamos os pais uns dos outros, os quais por nós eram respeitados e que, um simples olhar de censura deles, nos fazia enrubecer.
À noite, brincávamos na rua até às 21:00hs e sempre por perto de casa, embora não houvesse qualquer tipo de violência.Ainda à noite, antes de nos recolhermos e quando já estávamos exaustos, nos sentávamos na calçada, onde muito atentos ouvíamos as lindas histórias de "Seu" Guilherme, um velhnho varredor de rua muito querido pela criançada.Quando o sono nos vencia, os menores se encostavam nos maiores e por muitas vezes , levados nos braços de um adulto para a cama.
Não exiastia computador, celular...e, em lugar de super-mercado havia  o armazém. Os pequenos comércios de comestíveis eram "vendas", onde se comprava "fiado" e com caderneta.Refrigerante só em festinha de aniversário.Os picolés eram de forminhas de geladeira e comprados na casa da visinha.
Havia um cinema, onde por vezes íamos aos domingos à tarde, "maitinê".Na praça da igreja, havia um parque fixo de diversões.O vigia deste parqaue era nosso amigo : " Seu "Alfredo e, antes de tocar o apito que anunciava o encerramento, ele nos avisava...evitando assim, que saíssemos no tumulto...as crianças se atropelando uma às outras.
Era tudo tão simples, tão puro e divertido...Saudades! Tenho muitas saudades do "Seu" Ramos, da minha professora Raimunda, do "seu" Guilherme de quem já me referi acima, do meu vô, da minha vó, das minhas irmãs, dos meus primos, dos meus amigos.Èramos briguentos, atrapalhados mas "um por todos e todos por um". Tenho também saudades de Marize, mulher bonita e solitária  de quem era eu uma pequenina muito amada...ela era tão doce ,terna...
Tenho saudades também da escola...onde,  antes das aulas , nos reuníamos no pátio para reverentemente rezar o Pai Nosso e cantar o Hino Nacional.Na sala de aula, ao entrar qualquer visitante nos levantávamos todos quase que automaticamente  , assim permanecendo até que a professora acenasse para que nos sentássemos.
A única igreja, ficava quase sempre aberta.Ali, entravam pessoas para refletir, para desansar um pouco,para  rezar, quem sabe...à procura de paz e até para se abrigar de uma repentina chuva...
Onde estarão todos? Certamente alguns já faleceram...Quem de nós, na nossa inocência, poderia imaginar que ao longo da vida, cada um tomaria seu próprio rumo e assim nos separaríamos muitos até para sempre e  sem reencontros.
Tempo longíncuo, simples, saudável , que nos deixou legados e saudades, somente saudades...

Abraço fraterno e beijo azul...

(A menininha desta foto é desconhecida)

sábado, 20 de novembro de 2010

Azul...








"Eu hoje estou azul! Nas minhas mãos nervosas
Os dedos são azuis, longos e delicados.
O perfume é azul nas pétalas de rosas
Como o sumo é azul nos frutos sazonados.

Azul sem dimensão, do polo Norte ao Sul,
Cai nas águas do mar, nas distancias sem fim,
E eu toda me deslumbro olhando o intenso azul
- Que na curva do Céu, nunca houve um azul assim.
O mundo, em derredor, em doida convulsão,
Lateja o mesmo tom em tom mais destemido.
Até a própria noite ainda em formação
Tem um nítido gosto a azul inconcebido.
Do mais sombrio vale à serra mais erguida,
Alagando extensões e searas e pauis,
A estrebuchar de cor, é azulada a Vida,
Porque o Tempo, do azul, faz as horas azuis.
O azul impõe-se, alastra, exorbita-se, é rei:
Trasborda cada vaga, inunda cada palma...
De tudo ser azul (tão azul!) eu nem sei
Se o meu corpo é azul ou se é azul minha alma.

Bem no fundo de mim, num azul em demência
Que se alteia em cachões hora a hora mais loucos,
Esta saudade enorme e que é negra de ausência,
Dentro do coração vai azulando aos poucos.
Porque a cor é mais cor e subjuga de excesso,
Há pedaços de Céu desfolhados nos charcos
E nos cais pedra-azul, quando a hora é regresso,
Tem um quê de azulino a chegada dos barcos.
Azul pelos desvãos, em todas as alturas...
Não há sítio nenhum onde se não concentre.
De tudo ser azul, até as mães futuras
Sentem gestos azuis a germinar no ventre.
Vão-se tornando azuis as verdades e os sonhos
Sem pedir a ninguém licença nem conselho...
No corpo do pomar, a carne dos medronhos
Tem um sabor azul que se tornou vermelho.
Azul que se distende ao longo do jardim;
Que vive na raiz e em cor se realizou.

Um azul tão azul, que nunca terá fim,
Como, de tão azul, nunca principiou.
Azul do abismo fundo à cor dos Infinitos
Sem o deter ninguém, sem nada que o anule.
Azul os mundos e eu e os santos e os malditos,
Azul sempre maior, em turbilhões, aos gritos,
Azul o próprio Deus que fez o azul, azul."


 J.G. de Araujo Jorge



Abraço fraterno e beijo azul....sempre!






















terça-feira, 16 de novembro de 2010

Em paz uns com os outros.

Como digo no início do blog, utilizo este espaço para expor escritos que aprecio, de outros e até meus...São textos que ,com os quais me identifico, que falam ao meu coração e ajudam no meu crescimento, como por exemplo, este abaixo:

"O que podemos fazer para vivermos em paz uns com os outros?"

1-Aceite as diferenças .As pessoas são diferentes e precisamos aprender a acetá-las  como elas são. Asssim sendo, as diferenças, ao invés de se transformarem em conflitos, se tornarão bênçãos para todos.

2-Aceite que as pessoas podem não atender às suas espectativas. Em alguns momentos elas podem falhar e isto causará mágoas. Saiba destinguir a pessoa do seu comportamento.

3- Saiba lidar com o inesperado.Às vezes fazemos planos e quando esses são frustrados descontamos nossa ira sobre aqueles que estão ao redor.Fracassos são experiências de aprendizado. As aflições ocorrerão em sua vida, mas isto não pode ser motivo para perdermos a paz..

4- Controle suas emoções. Se estiver zangado com algúem, antes e conversar tenha a certeza  de que está calmo o suficiente para estabelecer um diálogo , ou tomar uma decisão. Espere para agir!

5- Lembre-se de que o outro não é seu inimigo real. Não lutamos uns contra os outros  por um lugar na Nova Terra. O nosso verdadeiro inimigo já foi derrotado em Cristo. Abraão Lincoln dizia "A melhor forma de aceitar um inimigo é torná-lo seu amigo".

Autor desconhecido: retirado das  lições de 2010 para PEQUENOS GRUPOS "TEMPO DE ESPERANÇA"-Igreja Adventista.                                  

Abraço fraterno e beijo azul...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Minha caminhada...

"Sei que na minha caminhada tem um destino e uma direção, por isso devo medir meus passos, prestar atenção no que faço e no que fazem os que por mim também passam ou pelos quais passo eu...

Que eu não me iluda com o ânimo e o vigor dos primeiros trechos, porque chegará o dia em que os pés não terão tanta força e se ferirão no caminho e se cansarão mais cedo...

Todavia, quando o cansaço houver, que eu não me desespere e acredite que ainda terei forças para continuar, principalmente quando houver quem me auxilie...

É oportuno que, em meus sorrisos, eu me lembre de que existem os que choram, que, assim, meu riso não ofenda a mágoa dos que sofrem: por outro lado, quando chegar a minha vez de chorar, que eu não me deixe dominar pela desesperança, mas que eu entenda o sentido do sofrimento, que me nivela, que me iguala, que torna todos os homens iguais...

Quando eu tiver tudo, farnel e coragem, água no cantil, e ânimo no coração, bota nos pés e chapéu na cabeça, e, assim, não temer o vento
e o frio, a chuva e o tempo.

Que eu não me considere melhor do que aqueles que ficarão atrás, porque pode vir o dia em que nada terei mais para minha jornada e aqueles, que ultrapassei na caminhada, me alcançarão e também poderão fazer como
eu fiz e nada de fato fazer por mim, que ficarei no caminho sem concluí-lo...

Quando o dia brilhar, que eu tenha vontade de ver a noite em que a caminhada será mais fácil e mais amena; quando for noite, porém e a escuridão tornar mais difícil a chegada, que eu saiba esperar o dia como aurora, o calor como bênção...

Que eu perceba que a caminhada sozinho pode ser mais rápida, mas muito mais vazia...Quando eu tiver sede, que encontre a fonte no caminho, quando eu me perder, que ache a indicação, a seta, a direção...

Que eu não siga os que desviam, mas que ninguém se desvie seguindo os meus passos...Que a pressa em chegar não me afaste da alegria de ver as flores simples que estão a beira da estrada, que eu não perturbe a caminhada de ninguém, que eu entenda que seguir faz bem, mas que, às vezes, é preciso ter-se a bravura de voltar atrás e recomeçar e tomar
outra direção...

Que eu não caminhe sem rumo, que eu não me perca nas encruzilhadas, mas que eu não tema os que assaltam-me, os que embuçam, mas que eu
vá onde devo ir e, se eu cair no meio do caminho, que fique a lembrança
de minha queda para impedir que outros caiam no mesmo abismo...

Que eu chegue, sim, mas, ainda mais importante, que eu faça chegar
quem me perguntar, quem me pedir conselho, e acima de tudo, me seguir, confiando em mim!

Sei que na minha caminhada tem um destino e uma direção, por isso devo medir meus passos, prestar atenção no que faço e no que fazem os que por mim também passam ou pelos quais passo eu...

Que eu não me iluda com o ânimo e o vigor dos primeiros trechos, porque chegará o dia em que os pés não terão tanta força e se ferirão no caminho e se cansarão mais cedo...

Todavia, quando o cansaço houver, que eu não me desespere e acredite que ainda terei forças para continuar, principalmente quando houver quem me auxilie...

É oportuno que, em meus sorrisos, eu me lembre de que existem os que choram, que, assim, meu riso não ofenda a mágoa dos que sofrem: por outro lado, quando chegar a minha vez de chorar, que eu não me deixe dominar pela desesperança, mas que eu entenda o sentido do sofrimento, que me nivela, que me iguala, que torna todos os homens iguais...

Quando eu tiver tudo, farnel e coragem, água no cantil, e ânimo no coração, bota nos pés e chapéu na cabeça, e, assim, não temer o vento
e o frio, a chuva e o tempo.

Que eu não me considere melhor do que aqueles que ficarão atrás, porque pode vir o dia em que nada terei mais para minha jornada e aqueles, que ultrapassei na caminhada, me alcançarão e também poderão fazer como
eu fiz e nada de fato fazer por mim, que ficarei no caminho sem concluí-lo...

Quando o dia brilhar, que eu tenha vontade de ver a noite em que a caminhada será mais fácil e mais amena; quando for noite, porém e a escuridão tornar mais difícil a chegada, que eu saiba esperar o dia como aurora, o calor como bênção...

Que eu perceba que a caminhada sozinho pode ser mais rápida, mas muito mais vazia...Quando eu tiver sede, que encontre a fonte no caminho, quando eu me perder, que ache a indicação, a seta, a direção...

Que eu não siga os que desviam, mas que ninguém se desvie seguindo os meus passos...Que a pressa em chegar não me afaste da alegria de ver as flores simples que estão a beira da estrada, que eu não perturbe a caminhada de ninguém, que eu entenda que seguir faz bem, mas que, às vezes, é preciso ter-se a bravura de voltar atrás e recomeçar e tomar
outra direção...

Que eu não caminhe sem rumo, que eu não me perca nas encruzilhadas, mas que eu não tema os que assaltam-me, os que embuçam, mas que eu
vá onde devo ir e, se eu cair no meio do caminho, que fique a lembrança
de minha queda para impedir que outros caiam no mesmo abismo...

Que eu chegue, sim, mas, ainda mais importante, que eu faça chegar
quem me perguntar, quem me pedir conselho, e acima de tudo, me seguir,Sei que na minha caminhada tem um destino e uma direção, por isso devo medir meus passos, prestar atenção no que faço e no que fazem os que por mim também passam ou pelos quais passo eu...

Que eu não me iluda com o ânimo e o vigor dos primeiros trechos, porque chegará o dia em que os pés não terão tanta força e se ferirão no caminho e se cansarão mais cedo...

Todavia, quando o cansaço houver, que eu não me desespere e acredite que ainda terei forças para continuar, principalmente quando houver quem me auxilie...

É oportuno que, em meus sorrisos, eu me lembre de que existem os que choram, que, assim, meu riso não ofenda a mágoa dos que sofrem: por outro lado, quando chegar a minha vez de chorar, que eu não me deixe dominar pela desesperança, mas que eu entenda o sentido do sofrimento, que me nivela, que me iguala, que torna todos os homens iguais...

Quando eu tiver tudo, farnel e coragem, água no cantil, e ânimo no coração, bota nos pés e chapéu na cabeça, e, assim, não temer o vento
e o frio, a chuva e o tempo.

Que eu não me considere melhor do que aqueles que ficarão atrás, porque pode vir o dia em que nada terei mais para minha jornada e aqueles, que ultrapassei na caminhada, me alcançarão e também poderão fazer como
eu fiz e nada de fato fazer por mim, que ficarei no caminho sem concluí-lo...

Quando o dia brilhar, que eu tenha vontade de ver a noite em que a caminhada será mais fácil e mais amena; quando for noite, porém e a escuridão tornar mais difícil a chegada, que eu saiba esperar o dia como aurora, o calor como bênção...

Que eu perceba que a caminhada sozinho pode ser mais rápida, mas muito mais vazia...Quando eu tiver sede, que encontre a fonte no caminho, quando eu me perder, que ache a indicação, a seta, a direção...

Que eu não siga os que desviam, mas que ninguém se desvie seguindo os meus passos...Que a pressa em chegar não me afaste da alegria de ver as flores simples que estão a beira da estrada, que eu não perturbe a caminhada de ninguém, que eu entenda que seguir faz bem, mas que, às vezes, é preciso ter-se a bravura de voltar atrás e recomeçar e tomar
outra direção...

Que eu não caminhe sem rumo, que eu não me perca nas encruzilhadas, mas que eu não tema os que assaltam-me, os que embuçam, mas que eu
vá onde devo ir e, se eu cair no meio do caminho, que fique a lembrança
de minha queda para impedir que outros caiam no mesmo abismo...

Que eu chegue, sim, mas, ainda mais importante, que eu faça chegar
quem me perguntar, quem me pedir conselho, e acima de tudo, me seguir, confiando em mim!
"
Autor desconhecido.
Abraço fraterno e beijo azul...

Se eu pudesse...

Amo esta reflexão...E é à minha filha que a dedico...



"Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida.

A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora.

Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.

Daria a capacidade de escolher novos rumos, novos caminhos.

Deixaria, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável.

Além do pão, o trabalho.

Além do trabalho, a ação.

Além da ação o cultivo à amizade.

E, quando tudo mais faltasse, deixaria um segredo:

O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída".

Gandhi

Abraço fraterno e beijo azul...

Mahatma Gandhi

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Nota de falecimento ...do Bom senso!






Obrigada irmã, por mais este email....interessante!  Certamente você, que

acredito ser única a acesar o meu bloguinho, muito contribui para postágens no mesmo.
Beijos e beijos...



É com muita tristeza que lhe participamos o falecimento de um amigo muito querido que se chamava BOM SENSO e que viveu muitos e muitos anos entre nós.

Ninguém conhecia com precisão a sua idade porque o registo do seu nascimento foi desclassificado há muito tempo, tamanha a sua antiguidade, mas lembramo-nos muito bem dele,principalmente pelas suas lições de vida como:

- O mundo pertence àqueles que se levantam cedo.
- Não podemos esperar tudo dos outros.
- O que me acontece pode ser em parte também por minha culpa.

O BOM SENSO só vivia com regras simples e práticas como não gastar mais do que se tem e de claros princípios educativos como são os pais quem dão a palavra final.

Acontece que o BOM SENSO começou a perder o chão quando os pais passaram a atacar os professores que acreditavam ter feito bem o seu trabalho querendo que as crianças aprendessem o respeito e as boas maneiras.

Sabendo que um educador foi afastado ao repreender um aluno por comportamento inconveniente na aula, agravou-se o seu estado de saúde. Deteriorou-se mais ainda quando as escolas foram obrigadas a ter autorização dos responsáveis até para um curativo no machucado de um aluno - sequer podiam informar aos pais de outros perigos mais graves incorridos pela criança.

Enfim, o BOM SENSO perdeu a vontade de viver quando percebeu que os ladrões e os criminosos tinham melhor tratamento do que as suas vítimas. Também recebeu fortes golpes morais e físicos quando a Justiça decidiu que era crime defendermo-nos de algum ladrão na nossa própria casa, enquanto a este é dada a garantia de poder queixar-se por agressão e atentado à integridade física ...

O BOM SENSO perdeu definitivamente toda a confiança e a vontade de viver quando soube que uma mulher, por não perceber que uma xícara de café quente iria queimar-lhe, ao derramá-lo em uma das pernas, recebendo por isso uma colossal indenização do fabricante da cafeteira elétrica.

Certamente você já reconheceu que a morte do BOM SENSO foi precedida pelo falecimento:

- dos seu pais: Verdade e Confiança.
- da sua mulher: Discrição.
- de seus filhos: Responsabilidade e Juízo.

Então, o BOM SENSO deixa o seu lugar para três falsos irmãos:

- Eu conheço os meus direitos e também os adquiridos.
- A culpa não é minha.
- Sou uma vítima da sociedade.

Claro que não haverá multidão no seu enterro,porque já não temos muitas pessoas que o conheçam bem e poucos se darão conta de que ele partiu.

Mas, se você ainda se recorda dele,caso queira reavivar a sua lembrança, previna todos os seus amigos do desaparecimento do saudoso BOM SENSO fazendo circular esta comunicação…

Se não, não faça nada, deixe tudo como está!"


Abraço fraterno e beijo azul...